segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cultivo de cana e vulnerabilidade

No último encontro do projeto AlcScens, realizado em 22 de abril, tivemos a apresentação "Etanol, competitividade e vulnerabilidade territorial no Brasil", de João Humberto Camelini, doutorando do Instituto de Geociências da Unicamp. A apresentação baseou-se no trabalho desenvolvido por João em seu mestrado, cuja hipótese básica pode resumir-se na possibilidade de identificação de relações entre a formação de regiões competitivas para o bioetanol e vulnerabilidade.

Entre os impactos que levam à vulnerabilidade, foram destacados o desmatamento direto e indireto, o assoreamento decorrente do desmatamento, a poluição e a ameaça à biodiversidade causadas pelas queimadas, a contaminação do solo, do ar e da água em função do uso de pesticidas, a compactação do solo pelo maquinário agrícola, fluxos migratórios, condições degradantes de trabalho, especulação e ocupação desordenada, e sobrecarga em serviços públicos, como os atendimentos médicos.

Camelini identifica fatores de vulnerabilidade e a partir deles elabora um mapa de propensão à vulnerabilidade, ao qual, acredito, seria interessante contrapor indicadores sociais, econômicos e ambientais levantados para as áreas críticas.

Aqui o link para a dissertação de mestrado do João Humberto: http://www.cpa.unicamp.br/alcscens/articles/dissertacao_mestrado_camelini.pdf

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