terça-feira, 15 de outubro de 2013

Bioetanol combustível brasileiro: economicamente sustentável?

Este mês a Revista ComCiência discute as controvérsias científicas, com textos que exploram o tema em diversas vertentes.
Escrevi um artigo para esta edição a respeito das controvérsias da sustentabilidade do bioetanol combustível brasileiro, da perspectiva econômica.
São muitos os aspectos envolvidos nessas controvérsias e as relações com os demais elementos da sustentabilidade, mas procuro dar uma ideia geral de questões econômicas sobre as quais estudiosos do tema não convergem.
Segue o link para o artigo: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=92&id=1137

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Novas tecnologias para impulsionar o setor

O setor sucroenergético vem apostando em novas tecnologias para promover sua produtividade e competitividade. Parcerias entre empresas - como Odebrecht, Syngenta, Monsanto e Granbio - e universidades / institutos de pesquisa deverão render frutos que impulsionem o setor fortemente afetado pela crise instalada desde 2008.

Reportagem da revista Pesquisa Fapesp cita exemplos de parcerias e iniciativas, como o melhoramento convencional da cana-de-açúcar, o desenvolvimento de novas variedades e o etanol de segunda geração, com destaque para as ações do CTC e da Granbio.

A exigência de eliminação das queimadas para a colheita da cana no Estado de São Paulo também tem favorecido as pesquisas, como ressalta a reportagem.

"A mecanização acaba exigindo tecnologias inovadoras tanto em equipamentos quanto em novas variedades de cana mais adaptadas ao processo. Algumas das variedades produzidas pela Monsanto, por exemplo, têm como característica a fácil adaptação à colheita mecanizada. Desde 2007, o estado deixou de queimar 5,53 milhões de hectares e de lançar à atmosfera mais de 20,6 milhões de toneladas de poluentes, segundo o governo do estado".

Um grande desafio é a criação de máquinas capazes de colher a cana em terrenos com declividade acima de 12%, um problema comum no Nordeste do País. Gostaria de saber quais são as perspectivas para o lançamento desse tipo de colheitadeira no mercado, quais instituições têm se dedicado a essa atividade etc.

Com relação à crise do setor, o Grupo IDEA noticiou ontem que o número de unidades processadoras de cana-de-açúcar no País caiu de 442 em 2008 para 385.