A tecnologia foi desenvolvida em um projeto coordenado pela professora Maria Aparecida Garcia Tommaselli, da Universidade da Grande Dourados (UFGD), e pelos professores Antônio Zanfolim e Aguinaldo Alves Lenine, da Universidade de Mato Grosso do Sul (UFMS). O trabalho ganhou o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável em 2012.
Seguem trechos selecionados da matéria:
"A pesquisa (...) avaliou a resistência à compressão do microconcreto e também sua durabilidade quando submetido a ambiente agressivo, testando a proteção dele ao aço em seu interior. Outros testes estão sendo realizados, para estimar a durabilidade de uma estrutura construída com esse material."
"Os resultados iniciais da utilização da cinza mostraram que o novo concreto apresenta maior resistência mecânica, comparado ao concreto convencional. É uma tecnologia vantajosa para o setor de construção civil, que atenderia também as agroindústrias de cana, que poderão dar uma destinação correta para as cinzas das caldeiras.
Esta inovação vem reduzir o consumo de areia na construção civil que tem um forte impacto ambiental, pois altera a paisagem natural e pode afetar especialmente rios e bacias hidrográficas inteiras."Assim, caso essa nova tecnologia se afirme e se dissemine, deverá ocorrer uma redução dos impactos ambientais tanto causados pelo setor ligado à cana como pelo setor da construção civil. Resta saber se realmente vingará.
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