sexta-feira, 12 de abril de 2013

Patente verde pela sustentabilidade

A Revista da Propriedade Industrial (RPI) publicou em 12 de março o deferimento da patente de um processo de tratamento de resíduos sólidos para geração de energia elétrica baseado na pirólise, que reduz o impacto ambiental se comparado aos processos de combustão e incineração. A pirólise produz gases, como o metano e o hidrogênio, que podem ser encaminhados para um combustor ligado a um gerador, para a produção de energia elétrica. Essa técnica pode ser empregada para resíduos da cana-de-açúcar.

Segundo matéria veiculada pelo DCI, esse tempo de apenas nove meses depois do pedido foi recorde e justifica-se pelo ingresso da invenção no programa Patentes Verdes, que foi criado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril de 2012 com o principal propósito de incentivar a inovação sustentável. Com o novo programa, o tempo de exame das solicitações de patente de invenção nas categorias Energias Alternativas, Conservação de Energia, Gerenciamento de Resíduo, Agricultura e Transporte caiu de 10 para dois anos, no máximo.

A notícia, reproduzida no site Protec, informa que no exterior tem se formado um consenso sobre a importância de novas tecnologias no combate às mudanças climáticas globais: "o governo de Japão, Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Coreia do Sul criou programas-piloto para acelerar o exame de pedidos de patente direcionados a tecnologias verdes".

Com o exame dessas patentes acelerado, os inventores terão mais um estímulo para realizar esse tipo de inovação e lançar novas técnicas e produtos no mercado. No caso da patente citada, prevê-se a redução de resíduos e a geração de energia elétrica.

Saiba mais sobre o Patentes Verdes aqui.

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